sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Meta cumprida...


Possivelmente, muitas das coisas que vivemos e experienciamos no planejamento e desenvolvimento desse trabalho, encontraremos com mais vigor no mercado profissional. Talvez com modelos diferentes, situações diferentes, outras ocasiões, outras pessoas, projetos maiores, mas porem com as mesmas características que configuram o desafio de construir algo.
 No decorrer desse trabalho tivemos muitos impasses em relação ao desenvolvimento do trabalho. Não apenas quanto em relação aos poucos recursos que disponhamos, mas principalmente aos motivos pessoais que nos rege como profissionais.
Relatamos nesse trabalho, de uma forma indireta, que acreditamos que o objetivo da formação técnica é transformar pessoas, em profissionais. Felizmente ou infelizmente, quando estamos á frente de um desafio de um projeto, muitos aspectos morais e pessoais nos motivam a tomar determinadas decisões e atitudes, que podem condizer ou não com o desenvolvimento do trabalho.
O nosso grande desafio foi deixar um pouco os nossas motivações pessoais e morais, para nos atentar as motivações profissionais de desenvolver um projeto. Quanto ás motivações pessoais, podemos citar algumas mais eminentes como: a insegurança por nunca ter realizado nenhum projeto técnico; a imaturidade consequência da falta de experiência; e o medo que corresponde a falta de conhecimento em determinados assuntos.
Tivemos de todas as formas que lutar contra esses empecilhos que regem o nosso ser, e adquirir uma postura profissional mediante as nossas atividades. Conhecemos, experiência mos, aprendemos, desenvolvemos, fizemos, construímos, criamos e descobrimos tudo com nossas limitações, mas também, e principalmente, com a nossa vontade em chegar a nossa meta.
Esse trabalho foi de grande valia para a nossa formação técnica, pois nos possibilitou vivenciar parte do que encontraremos no mercado profissional, e, sobretudo,  possibilitou conhecermos nossas capacidades e descobrir o ser profissional que somos e que cada um tem dentro de si.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Vídeo do projeto


Vídeo demonstrativo do funcionamento da máquina.

Objetivo do trabalho


Não poucos eletrotécnicos provavelmente já tiveram a triste experiência de confeccionar uma placa de circuitos impressos. Digo triste experiência, não pelo trabalho em si de confeccionar a placa. Mas, pelo constrangimento que o seu processo acarreta, principalmente na corrosão do cobre da placa, onde temos que deixar a placa submersa em uma substância química, em movimento constante com um longo tempo ocioso de espera nesse processo.
Esse procedimento ao qual foi nos apresentado na escola e em outros lugares, está eminentemente longe de ser algo adequado. Isso em vista de tudo o que viemos aprendendo no decorrer desse curso em termos de segurança, qualidade e principalmente de profissionalismo. Quem já passou por essa experiência sabe muito bem do que estou falando. Não é nada cômodo confeccionar uma placa de circuitos impressos, principalmente se for à sala de aula, com poucos recursos talvez.
Quem passou e vem passando por isso à um bom tempo é o nosso professor Cláudio, que nos deu aula no 1º semestre de eletrônica digital. Com aquele laboratório "completo" da escola, ele tem a cada ano a difícil missão de mostrar  como se confecciona uma placa de circuitos impressos manualmente.

Pois bem, decidimos então ajuda-lo nesse aspecto, com a projeção e confecção de uma máquina a qual tem como objetivo realizar esse processo de corrosão da placa com o circuito impresso, isso como trabalho de conclusão de curso (TCC). Temos como principal meta nesse projeto, proporcionar ao nosso mestre, Cláudio, que será o principal usuário da máquina, maior rapidez e praticidade no que diz respeito ao procedimento de corrosão de circuitos impressos. Essa máquina não irá substituir o trabalho manual nesse procedimento, que é o intuito das aulas do professor. Mas irá tornar esse trabalho mais confortável e agradável, proporcionando um melhor desenvolvimento dos alunos em termos de conhecimentos práticos da matéria. 

Circuito elétrico


Após decidirmos como se fundamentará a estrutura e sistema mecânico que atuarão na geração da vibração, responsável pela corrosão da placa de C.I, tivemos que desenvolver o circuito elétrico. Este realizará todo o controle do fornecimento de energia para as cargas da máquina.


Para efeito didático dividimos o circuito elétrico em três partes, estes são: circuito elétrico de entrada; circuito elétrico de controle; e circuito elétrico de alimentação. Assim poderemos desenvolver o sistema elétrico de maneira mais adequada.


O circuito elétrico de entrada e compreendido pelos dispositivos responsáveis pela proteção e entrega da energia para o painel. E composto por: fusível de proteção; chave inter ruptora; e chave seletora de manual/automático. Seu circuito referente é apresentado na imagem a seguir:


O circuito elétrico de controle e o circuito responsável por controlar a energia elétrica disponibilizada para as cargas com a função temporizadora. E composto por: botoeira NF vermelha; Botoeira NA preta; contator auxiliar; e rele temporizador. Seu circuito referente apresentado a seguir:



O circuito elétrico de alimentação e composto pelos dispositivos e componentes responsáveis por levar a energia elétrica até as cargas da máquina, além das mesmas em si. E composto por: Fonte conversora 127 Vca / 12 Vcc; Regulador de tensão; coolers; e motores. Seu circuito refente e apresentado a seguir:


No desenvolvimentos e montagem dos circuitos, não nos preocupamos apenas com o funcionamento. Mas nos atentamos também a qualidade. Portanto como pode ser observado, procuramos usar o máximo de recursos para que o painel ficasse bem apresentável ao final, e sobretudo pudesse atender as exigências do do mercado.



Os componentes foram todos dimensionados de acordo com a corrente de projeto, para podermos garantir que o equipamento efetuará sua atividade sem nenhuma intervenção por erro de projeto.


Outro critério que utilizamos se refere a flexibilidade do sistema elétrico. Devido a grande demanda de montagem e desmontagem de componentes que tivemos ao longo do trabalho, procuramos desenvolver nosso projeto de uma forma que o mesmo pudesse ficar maleável a  mudanças. Assim utilizamos o máximo de peças e recursos que propiciasse para esse fim, como os bornes os terminais, cabo multiplexados, e grandes sobras de cabos. Assim na medida em que há a necessidade de remanejo de peças, componentes ou até mesmo pequenas mudanças de projeto, não teremos o empecilho de ter que mudar a montagem de todo sistema elétrico.


A seguir serão apresentados algumas fotos do resultado final da montagem do painel e do circuito elétrico:






























domingo, 3 de novembro de 2013

Experiencias e incrementos

 
Conforme comentamos, realizamos as experiências com a aplicação de motores com pêndulos (pesos) pendurados no eixo.

 
Concluímos assim que os mesmos realmente efetuam um trabalho muito melhor referente a vibração, e atendem as nossas necessidades.
 
 
Iremos usar portanto dois motores para a vibração, cujo potência é 64 W alimentados em 12 Vcc.


Com essa nova classe de tensão tivemos que incrementar o nosso trabalho com novos componentes para poder adequar-se as novas realidades do projeto. Antes, tínhamos uma bobina alimentada no 127 V em corrente alternada, com 20 W de potência, solicitando uma corrente de aproximadamente 0,15 A. Agora temos dois motores que somam juntos uma potência de 128 W, alimentadas em 12 V em corrente continua. A corrente solicitada por esse novo circuito é de 10 A.
As coisas mudaram um pouco. Tivemos de imediato que comprar uma fonte para converter 127 Vca em 12 Vcc. E chegamos a pensar que não encontraríamos, pois seria difícil encontrar uma fonte potente assim para uma tensão tão baixa.
Depois de uma pesquisa minuciosa encontramos uma fonte que fornece 150 W, e 12 A nas suas saídas com uma tensão de 12 Vcc, cujo imagem é mostrada logo abaixo:

 
Essa fonte servira para alimentar em 12 Vcc uma total de cargas equivalentes a uma potência de 137 W.

 
Incrementamos ainda mais um variador de tensão para controlar a potência fornecida aos motores, e consequentemente a vibração da máquina. Antes usávamos um dimer para controlar a potência alternada fornecida da rede para a bobina. Abaixo esta expresso a foto deste dispositivo regulador da tensão junto ao motor:

 
Devido ao aquecimento gerado pelo motor, mediante ao seu compartimento mecânico, instalamos um ventilador de pequeno porte culler, para poder refrigerar os motores e a máquina. As imagens abaixo mostra melhor a instalação do culler:





 
Como pode ser observado, procuramos montar os circuitos elétricos usando componentes e dispositivos que facilitem a manutenção e uma possível modificação, além de proporcionar um visual mais agradável à estrutura interna da máquina. Esses dispositivos foram os terminais, fitas hellermans, borneiras do tipo sindal, spiratudo e cabos multiplexados (cabo PP).


 
Outra aplicação que construímos, que será melhor relatado em outra parte do trabalho, trata-se de um motor com um dispositivo mecânico alocado no seu eixo, que faz com que o recipiente com o líquido dentro balance melhorando o empenho da máquina. Esse motor é mostrado nas imagens a seguir:

 
Este também é alimentado em 12 V em corrente continua consumindo uma potência de 7 W. Possui um rotação de 44 Rpm e será alimentado também pela fonte de 12 Vcc / 150 W, sendo sua velocidade controlada por um outro variador de tensão instalado na máquina.